sábado, novembro 11, 2006

Lá vai um...

Aqui há uns tempos ouvi alguém dizer que a eleição do presidente do Estados Unidos era um assunto demasiado importante para ser da exclusiva responsabilidade dos cidadãos dos states. Todos os cidadãos do mundo deveriam ter direito a voto. De tão estapafúrdia a ideia até faz algum sentido.
Na 3ª feira passada o pessoalzinho esteve atento às peripécias da eleição para o senado e congresso americanos. A coisa acabou por correr mal aos republicanos, como se esperava. Ao que parece a desgraça iraquiana sempre tem algum eco em eleições nacionais. Em termos de publicidade negativa os democratas não precisaram de investir tanto como os seus adversários. Basta assistir a um serviço noticioso e tem-se ali escarrapachada a estupidez dos que levaram o Iraque à beira do precipício em que se encontra. Tão escarrapachada que até o eleitorado que já deu duas oportunidades a Bush de mostrar aquilo que é acabou por perceber que tinha feito merda em elegê-lo.
Bush, percebendo que a coisa está mesmo bera, tomou um medida de grande alcance político, uma daquelas coisas que mostra grandeza de espírito e largueza de horizontes: deixou cair Rumsfeld, o arquitecto da desgraça.
Bush, a partir daqui, é um fantasma.

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